Segundo o relatório WebShoppers do e-bit (2015), o e-commerce (comércio eletrônico) no Brasil faturou R$ 35.8 bilhões em 2014, o que representa um crescimento nominal de mais de 24% se comparado ao ano de 2013, onde o resultado final foi de R$ 28.8 bilhões.
O e-commerce apresenta o desafio mais significativo ao modelo de negócios desde o advento da própria computação. Ou seja, ainda que o computador tenha aumentado a velocidade dos negócios, ele basicamente não alterou o fundamento dos negócios, mas o e-commerce sim.
Quando falam que para colocar um produto para vender na internet um grande problema é ter que “baixar o preço”. No entanto esse mito pode ser quebrado com o seguinte estudo: no Brasil, segundo o relatório WebShoppers, as classes A e B correspondem a 49% dos usuários da Internet (renda média mensal de R$ 4.378,00), classes C e D respondem por 44% e apenas 7% dos entrevistados preferiram não responder à pesquisa.
Se as empresas não investirem em marketing digital,
estarão não só abrindo mão de falar sobre si para os consumidores como deixando
abertas as portas para que todos falem sobre elas sem que se possa tomar conhecimento
ou participar do processo.
Conveniência da compra on-line: a praticidade de pesquisa e comparação de produtos e serviços, facilitam a escolha do consumidor na hora da compra. Sob o ponto de vista da empresa, é importante a geração de conteúdo para estes clientes.
Lojas full-time e completas: As lojas on-line, estão disponíveis para o público 24 horas por dia, 07 dias por semana, 365 dias no ano. O consumidor pode optar por fazer a compra quando, onde e como quiser. O número de produtos disponíveis nas lojas virtuais é muito superior a maioria das lojas físicas. A empresa pode administrar suas entregas, negociando com os fornecedores, sem precisar dispor de estoque físico.
Múltiplas possibilidades de conexão: As boas opções de comércio eletrônico disponibilizam diferentes formatos e plataformas para acesso, com aplicativos e suportes para os mais variados sistemas operacionais, como Android, Windows e IOS.
Possibilidades de economia nas operações: No caso das empresas, que optarem por esta modalidade de negócios, podemos citar, desde que bem administrados, alguns benefícios tais como: possibilidades reais de retorno rápido e preciso, aumento significativo de produtividade, redução de volume de papel e de taxas nas transações, justamente por otimizar as operações e facilitar os processos de negociação entre o consumidor e a empresa, a dispensa de estoques físicos e a necessidade de contratação de mão-de-obra de atendimento.
Interações em Grupos: No ambiente on-line a criação de diversas comunidades e grupos exclusivos para a discussão de tópicos inerentes aos produtos e serviços de uma marca, ou ainda, de várias marcas de um mesmo segmento, permite a comparação de preços, características e especificidades de produtos e serviços, assim como os seus desempenhos, a que se destinam. É muito comum a criação de fóruns chats ou comunidades que discutem exclusivamente detalhes de uma marca, produto ou serviço.
CONHECENDO AS DESVANTAGENS
A falta do atendimento pessoal, da relação humana: A compra virtual, por mais que possa ter um suporte on-line e em tempo real, é uma experiência na maioria das vezes unilateral, por não existir um relacionamento interpessoal como em uma loja física.
A falta de padrões de negócios: Faltam conjuntos visíveis de padrões relacionados à qualidade e à segurança nas transações, como checagem, criptografia e preservação de dados. Faltam também padrões técnicos, como acesso de conexões, minimamente versáteis para tais negociações. A falta de padrões com essas questões também é um impeditivo de negócios. A ausência de confiança inibe relações, afastando consumidores que ainda têm um certo receio sobre as possibilidades de fraude ou de roubo de informações pessoais ao acessar o sistema com dados sigilosos.
Inexatidões nos desenvolvimentos e aplicativos: Por serem ferramentas relativamente novas, justamente devido a velocidade que os negócios se desenvolvem, as chamadas ferramentas de programação e desenvolvimento ainda estão em perfeito estado evolutivo. Há uma dificuldade latente de integração entre softwares e aplicativos onde, dependendo das operações e aplicações, a conversa entre plataforma e banco de dados – por exemplo – sofre ainda de alguns problemas de integração.
Problemas com logística: dependendo da compra realizada, principalmente compras no exterior, a experiência do usuário fica comprometida pela demora na entrega do produto. Vale lembrar que um dos motivos de total satisfação de uma compra está diretamente relacionada com a entrega perfeita, dentro dos prazos acordados ou prometidos e condições firmadas no momento das tratativas das relações comerciais.
TIPOS DE E-COMMERCE
Shopping Centers Virtuais – sites que agregam diferentes lojas, mas que dividem normalmente um mesmo mercado ou fazem parte de um mesmo segmento da economia.
Exemplo: site da empresa TripAdvisor.
Varejo on-line – Funcionam como grandes varejistas, divulgando lojas que também garantem a sua presença virtual por meio de endereços próprios, mas que também são representadas por essas grandes empresas.
Exemplo: site da empresa Polishop.
Loja Virtual -pode ser considerado o endereço eletrônico de uma única empresa que comercializa ou representa produtos e serviços.
Exemplo: site Shop Samsung (onde são comercializados celulares, TVs, câmeras digitais, itens de informática).
e-marketplace – são locais virtuais onde o consumidor pode negociar diretamente com os vendedores de produtos e serviços.
Essa modalidade pode ser dividida em: privados, públicos e consórcios.
O privado tem o número de participantes limitado, por exemplo, quando o produto ou serviço é extremamente técnico e específico.
O público envolve muito negociadores, o acesso entre vendedores e compradores é irrestrito.
Os consórcios são representados por pequenos grupos de compradores para tratar diretamente com seus fornecedores, envolve até mesmo empresas concorrentes que buscam vantagens competitivas, por exemplo, conglomerados industriais.
O e-marketplace pode ainda ser classificado como vertical ou horizontal: os verticais tratam de um único setor ou segmento industrial e os e-marketplaces horizontais são os que concentram em um serviço ou produto utilizado, todos os tipos de indústrias.
Ou seja, verifique qual a sua ideia e se ela se encaixa com os pontos fortes, fracos e tipos de e-commerce.
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